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Fera do Fórum


Criando em 2009 o Fórum do jornal Oficina Brasil foi concebido como uma “mídia social” e hoje registra 110 mil seguidores e acumula mais de 150 mil postagens que formam o mais completo passo a passo de solução de problemas difíceis apresentados e resolvidos de forma colaborativa, assim nada melhor do que conhecer quem são os principais atores desta útil e cada vez mais popular ferramenta de trabal

Por: Da redação - 11 de março de 2016

O reparador Rodrigo Fonseca começou sua carreira no mundo da reparação automotiva aos 12 anos. “Minha família praticamente inteira é de reparadores automotivos. Meu avô era reparador de caminhão e meus tios consertavam automóveis. Aí comecei na mecânica do meu tio, chamada Mecânica Müller”, relembra Fonseca. E, como todo início, também teve de galgar território: “no começo eu só lavava peças, mas logo demonstrei facilidade para aprender e já passei a fazer alguns serviços mais pesados, como desmontar cabeçotes, freios, etc. Porém, sem abandonar os estudos”, garante.

Rodrigo trabalhou com o tio até os 18 anos, quando foi recrutado para prestar outro tipo de serviço para a nação: “o exército me convocou. Lá fui escalado para trabalhar na oficina do quartel. Fiquei na função por seis anos e lá me ofereceram muito apoio, com cursos e treinamentos de motores oferecidos pela Volkswagen, Mercedes-Benz...”, recorda.

Após todo esse tempo, Rodrigo teve tempo de guardar dinheiro e, ao deixar o exército, abrir a própria oficina: “já faz 13 anos que saí do serviço militar e abri minha oficina. No início eu prestava serviços apenas de suspensão. Só depois comecei a oferecer serviços de injeção eletrônica”, conta.  Contudo, Fonseca ainda é conhecido no mercado pelo serviço que prestava em suspensão: “me arrependo de ter vendido a oficina de suspensão, Foram seis anos trabalhando com isso; até hoje tem gente que vem me perguntar se ainda faço isso. O meu ferramental era completo, custava cerca de R$ 40.000”, explica.

Quando mudou de “área” e passou a trabalhar com injeção eletrônica, Rodrigo Fonseca afirma que teve de fazer cursos para atualização: “cursei o Senai e outros cursos fora do meu estado, em Florianópolis. Mas posso garantir que o que mais me ajudou foi o Fórum Oficina Brasil. Me ajudou muito mesmo”, conta o reparador, de forma humilde. “Toda tarde e noite eu ia para o Fórum e começava a pesquisar e não tenho vergonha de dizer que o site é para mim uma ferramenta. É impressionante como me ajuda e me ajudou”, reflete Fonseca.

Rodrigo sempre recebeu o Jornal Oficina Brasil e diz que tirava algumas dúvidas na publicação. “Fiquei muito feliz quando vi uma dica minha do Fórum publicada na seção do site no jornal”, revela, sem vaidades, o reparador.

Com oficina em Cambuçu, no Rio Grande do Sul, Rodrigo Fonseca afirma que só conseguiu realizar os trabalhos na Auto Car Injeção Eletrônica e se tornar empresário porque havia se preparado muito: “um ano antes de sair do exérciso eu já estava me preparando. Eu já havia guardado ferramentas em casa durante um ano e já planejava abrir o negócio. E desde o início eu sempre tive serviço. Todos os dias! E foi exatamente aí que o Fórum me ajudou, eu pegava carros que não conhecia e só sabia o que fazer por que já tinha visto a solução no site de colaboração”, conta.

Rodrigo Fonseca fez sua inscrição no site em 2009 depois que conseguiu instalar internet em sua oficina. “Eu nunca havia participado de fórum nenhum. Eu ligava para uns colegas da região quando tinha alguma dúvida sobre um determinado veículo. Aí li no jornal que havia um Fórum e já me cadastrei. A partir desse momento eu usei o Fórum Oficina Brasil todos os dias, eu já deixo aberto no meu computador”, afirma.

O reparador deixa um recado: “a gente tem que sempre ter em mente que o Fórum é para nós nos ajudarmos. É melhor se dedicar ao Fórum do que pagar um curso, principalmente para nós reparadores, que quase não temos tempo de sobra”, finaliza Fonseca.

O profissional começou na reparação automotiva em 1999, quando tinha 40 anos. “Eu fazia parte de uma sociedade que não deu certo, mas resolvi continuar com a oficina, pois vender os equipamentos não valeria a pena”, conta Pedro Jerônimo.

O reparador revela porque iniciou tarde sua carreira na reparação automotiva: “Viajei e passei um período fora do Brasil e conseguir fazer uma poupança. Aí retornei para o país e tive dificuldade para encontrar emprego, mas sempre gostei da área automotiva. Naquele momento eu decidi que iria montar uma oficina e foi o que fiz”.

Por ser apaixonado pela área técnica, Pedro era um “dono de carro” que acabou se profissionalizando e se tornou reparador independente: “eu arrumava o meu carro em casa. Muita coisa eu fazia e evitava levar o veículo até uma oficina, só quando era algo que eu não conhecia”, afirma.

No final da década de 1990 Jerônimo50 abriu a Tecnocar Autopeças e Serviços Automotivos. “Na época eu já tinha bastante noção de como mexer nos veículos e depois comecei a acompanhar alguns reparadores importantes e a fazer o curso deles, como o Scopino e, claro, sempre li as dicas do Jornal Oficina Brasil, publicação com muitas dicas e informações técnicas para os reparadores”, diz.

E como a maioria dos profissionais do segmento, Jerônimo nunca deixou de buscar novos conhecimentos: “sempre procurei me aperfeiçoar. Aí eu me cadastrei no jornal e logo conheci o Fórum. A partir desse momento eu acompanhei o Fórum sempre que podia. Havia tanta dica técnica para solução de diversos problemas que eu cheguei a contar cerca de 180 dicas em um único dia. E as dicas que eu aprendi no começo foram muito importantes para eu poder me instruir”, afirma.

“No site de colaboração é possível conhecer bastante gente com ótimo conhecimento e a troca de ideias é o que nos ajuda bastante no dia a dia”, conta Jerônimo com satisfação.

E assim como o site o auxiliou, Jerônimo faz questão de ajudar os demais reparadores que aparecem por lá solicitando ajuda: “a informação é o meio de sobrevivência dos reparadores, uma vez que a maioria das concessionárias e montadoras só nos passam informações irrelevantes e óbvias”, critica. 

E a melhor parte para Jerônimo, além da riqueza de informações técnicas, é que não é necessário pagar nada para utilizar a ferramenta: “o site sempre me ajudou de forma gratuita e depois dele não precisei fazer mais nenhum curso. Diria que hoje estou em um nível intermediário de ‘solução de problemas’”, garante.

“Antes do Fórum eu conhecia dois, três amigos e nós procurávamos ajudar a encontrar os problemas dos veículos dos clientes. Aí começaram a surgir  desafios maiores e eu tive de procurar ajuda, momento em que descobri o Fórum. Lá na página nós colocamos uma determinada situação e recebemos retorno, diferentemente do que acontece nas concessionárias. Pode não resolver o problema na sua totalidade, mas já aponta um caminho para percorrer”, comenta Pedro Jerônimo.

“Eu considero o Fórum como um centro de treinamento, de aperfeiçoamento, onde o profissional pode estar sempre ligado e atento às mudanças e novidades. O Fórum Oficina Brasil é muito importante!”, finaliza orgulhoso.