Jornal Oficina Brasil
Início
Notícias
Fórum
Treinamentos
Para indústrias
Vídeos
Jornal Oficina Brasil
EntrarEntrarCadastre-se
Jornal Oficina Brasil
EntrarEntrarCadastre-se

Notícias

Página Inicial
Categorias

Vídeos

Página Inicial
Categorias

Fórum

Página InicialTópicos Encerrados

Assine

Assine nosso jornalParticipe do fórum
Comunidades Oficiais
WhatsApp
Jornal Oficina Brasil

Jornal Oficina Brasil é reconhecido como o maior veículo de comunicação com conteúdos técnicos, dicas e fórum de discussão para oficina mecânica.

E-mail de contato: [email protected]

Atalhos

NotíciasComunidade

Outros Assuntos

Oficina Brasil EducaMarcas na OficinaImagem das Montadoras

Fórum Oficina Brasil

Conheça o FórumAssine o Fórum Oficina Brasil

Jornal Oficina Brasil

Conheça o JornalReceba o Jornal na sua Oficina
Oficina Brasil 2025. Todos Direitos ReservadosPolítica de Privacidade
  1. Home
  2. /
  3. Técnicas
  4. /
  5. Diferença entre aditivos de arrefecimento

Diferença entre aditivos de arrefecimento


O motor de um veículo aquece durante seu funcionamento, já que a combustão é a base de sua operação. Para evitar o superaquecimento, utiliza-se um sistema de arrefecimento, no qual um líquido circula continuamente pelo motor, absorvendo e dissipando o excesso de calor

Samuel Sousa
16 de julho de 2025

Esse líquido de arrefecimento pode ser apenas água, porém há vantagens significativas na utilização de aditivos específicos. A água pura congela a 0 °C e ferve a 100 °C, o que limita sua eficácia em condições extremas. Os aditivos conhecidos como anticongelantes ou fluido de radiador modificam essas propriedades, reduzindo o ponto de congelamento e elevando o ponto de ebulição da mistura. Além disso, protegem o sistema contra corrosão, cavitação e desgaste das peças, prolongando a vida útil do motor.

Há mais de 40 anos, os veículos passaram a contar com um vaso de expansão no sistema do radiador, o que facilitou significativamente a verificação do nível do líquido de arrefecimento. Em condições normais, esse nível permanece estável. Quedas no volume indicam, geralmente, a presença de vazamentos ou outros problemas no sistema



O tipo e a especificação do aditivo de arrefecimento recomendados para cada veículo geralmente estão descritos no manual do proprietário. Escolher o aditivo correto é fundamental para garantir o bom funcionamento do sistema e evitar danos ao motor.

O certo é usar água desmineralizada misturada com o aditivo de radiador, o etilenoglicol, na proporção correta indicada pelo fabricante do carro (em geral, é 50% de água desmineralizada e 50% etilenoglicol)

Composição Química dos Aditivos

  • Aditivos à base de etileno glicol: São os mais comuns, oferecendo proteção contra o congelamento e o superaquecimento. Apresentam bom desempenho em uma ampla faixa de temperaturas, mas são tóxicos e potencialmente prejudiciais em caso de vazamentos.
  • Aditivos à base de propileno glicol: Mais ecológicos e menos tóxicos que os de base de etileno glicol. Oferecem as mesmas funções, porém com menor eficiência térmica e custo mais elevado. São mais seguros para o meio ambiente e animais em caso de derramamento.

Além da composição, outro fator importante é o ambiente em que o veículo será utilizado. Por isso, existem diferentes tipos de fluido de arrefecimento, desenvolvidos para proteger contra o congelamento ou, ao contrário, contra o superaquecimento em regiões muito quentes.

Tipos de Fluido de Arrefecimento

  • OAT (Organic Acid Technology): Utiliza ácidos orgânicos para proteger contra a corrosão. Mais comum em veículos modernos, oferece alta durabilidade — em média, de 5 a 7 anos ou até 250.000 km. É amplamente utilizado por montadoras americanas e asiáticas.
  • IAT (Inorganic Additive Technology): Usa inibidores inorgânicos, como fosfatos e silicatos. Proporciona boa proteção anticorrosiva, mas tem vida útil mais curta — cerca de 2 anos ou 50.000 km. Costuma ser usado em veículos mais antigos.
  • HOAT (Hybrid Organic Acid Technology): Combina características das tecnologias OAT e IAT. Oferece boa proteção contra a corrosão e maior durabilidade. É comum em veículos de origem europeia.

Em geral, os aditivos para radiadores contêm uma formulação básica composta por:

  • - Etileno glicol (também chamado MEG – monoetileno glicol)
  • - Anticorrosivos
  • - Tensoativos (antiespumantes)
  • - Corantes

Como o sistema de arrefecimento é composto por componentes metálicos, a presença de água pura pode ser prejudicial, causando corrosão ao longo do tempo, o que pode levar até a perfurações especialmente no radiador. Os aditivos inibem essa corrosão por meio de substâncias como sulfonatos de sódio, ésteres graxos de sódio ou cálcio e carboxipolímeros. Alguns tensoativos evitam a formação de depósitos; outros impedem a formação de espuma. Já os corantes têm apenas função visual, sem eles o líquido seria incolor.

Cores e Tecnologias Associadas

  • Verde ou Azul: Tradicionalmente associados aos aditivos IAT.
  • Vermelho ou Laranja: Comuns em aditivos OAT e HOAT.
  • Amarelo ou Rosa: Encontrados em algumas fórmulas OAT, dependendo do fabricante.

NOTÍCIAS RELACIONADAS
Técnicas
Técnicas
Problemas frequentes em sistemas de ar-condicionado automotivo modernos
Técnicas
Técnicas
Técnicas para diagnosticar o superaquecimento real ou defeito no sensor de temperatura
Técnicas
Técnicas
Saída de água no escapamento