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A Evolução das Normas de Lubrificantes: Entendendo as Diferenças e a Importância das Homologações de Fabricante

A escolha do lubrificante correto para um veículo é uma decisão crucial que impacta diretamente a longevidade e o desempenho do motor

Norival Oliveira
19 de setembro de 2025
Imagem sem descrição

Para guiar essa escolha, existem diversas normas de aprovação de lubrificantes, sendo as mais conhecidas as da API (American Petroleum Institute) e da ACEA (Association des Constructeurs Européens d'Automobiles), além das rigorosas homologações específicas de cada fabricante de veículos.


API: SL vs. SP – Uma Evolução Significativa

A norma API é amplamente utilizada e compreende diversas categorias de serviço. Observando a evolução, a norma API SP representa um avanço considerável em relação à API SL.

  • A norma SL oferece proteção oxidativa contra o espessamento do óleo e a formação de borra.
  • Já a norma SP vai além, incorporando, por exemplo, uma proteção contra o LSPI (Low-Speed Pre-Ignition - Pré-ignição em Baixa Velocidade), um fenômeno prejudicial que afeta motores modernos turboalimentados de injeção direta.

É evidente que a norma SP se sobrepõe à norma SL em todos os aspectos. A proteção LSPI, que começou a ser abordada na SN Plus, é um dos diferenciais que torna a SP a escolha superior para veículos que demandam essa tecnologia.


Comparando API, ACEA e Normas de Fabricante: Um Cenário Complexo

Ao expandir a análise para incluir normas de fabricantes e a ACEA, percebemos que o cenário se torna mais detalhado. Vamos comparar a API SP com a ACEA A3B4 e, em seguida, com uma norma de montadora, como a VW 508.88.

  • Apesar de a API SP ser uma norma avançada, ela perde em alguns aspectos para a norma ACEA A3B4. Por exemplo, a A3B4 pode ter exigências mais rigorosas em limites de formação de depósitos, limite de formação de borra e limite de oxidação.
  • No entanto, a API SP se destaca por ter proteção LSPI (que a A3B4 não possui) e compatibilidade pós-tratamento, como com o DPF (Diesel Particulate Filter). A norma A3B4, por sua vez, não tem compatibilidade pós-tratamento.


As Normas de Montadora: O Padrão Mais Exigente


Imagem sem descrição

É nas normas de montadora que encontramos os requisitos mais rigorosos. Tomando como exemplo a VW 508.88, notamos que ela exige os mais altos limites:

  1. Maior controle sobre a formação de depósitos.
  2. Maior controle sobre a formação de borra.
  3. Melhores limites de oxidação.

  • Compatibilidade com sistemas de pós-tratamento (incluindo DPF).
  • E a mesma proteção LSPI encontrada na API SP.

Isso demonstra que uma norma de fabricante frequentemente exige tudo isso, superando as exigências de entidades como a API e a ACEA em diversos aspectos. De fato, as homologações de montadora são, muitas vezes, mais importantes do que as normas de entidades genéricas, pois são especificamente desenvolvidas para as características e tecnologias dos motores daquela marca.

A complexidade das normas de lubrificantes reflete a evolução constante da engenharia automotiva. Entender as diferenças entre API SL e SP, e as particularidades das normas ACEA e, principalmente, as homologações de fabricantes, é essencial para garantir a proteção e o desempenho ideais do motor do seu veículo. Optar pelo lubrificante que atende à norma específica exigida pela montadora é sempre a melhor prática, garantindo que todas as necessidades do motor, incluindo as tecnologias mais recentes como a proteção LSPI e a compatibilidade com DPF, sejam atendidas.

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