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Sonda Lambda é fundamental no controle de emissão de poluentes


A NGK recomenda uma avaliação anual do sensor de oxigênio, ou a cada 30.000 km, por um profissional capacitado

Por: Da Redação - 03 de dezembro de 2013

Cansaço, irritação nos olhos e incômodos respiratórios são apenas alguns dos efeitos da poluição acentuada, principalmente nos grandes centros urbanos. A NGK, maior fabricante e especialista em velas de ignição do mundo, alerta que o sensor de oxigênio, também conhecido como sonda lambda comercializado com a marca NTK também no mercado de reposição, é responsável pela análise da condição da queima e economia de combustível do veículo, e exerce papel fundamental no controle de emissão de poluentes.

O sensor analisa os níveis de oxigênio nos gases de escape do motor e informa a qualidade da mistura ar/combustível à unidade de controle do veículo (ECU). Após comparar essa concentração com o ar ambiente, o módulo realiza o ajuste ideal da quantidade de combustível injetado na câmara de combustão, promovendo a melhor relação entre desempenho, consumo e emissões.

A NGK recomenda uma avaliação anual do sensor de oxigênio, ou a cada 30.000 km, por um profissional capacitado. Em regiões onde a inspeção veicular ambiental é obrigatória, como em São Paulo (SP), a orientação deve ser seguida impreterivelmente, para evitar surpresas durante a vistoria.

"O consumidor também deve ficar atento aos combustíveis de má qualidade, que podem influenciar no bom funcionamento da peça, bem como de outros componentes do veículo", afirma Hiromori Mori, técnico da Assistência Técnica da NGK.

Segunda Sonda
Em 2011, a instalação de uma segunda sonda tornou-se obrigatória em veículos leves movidos a gasolina, etanol ou GNV (gás natural veicular). A regra foi determinada pela resolução 354/2004, do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente).

Instalado no sistema de escapamento do veículo, esse sensor avalia os gases que já passaram pela ação do catalisador. A segunda sonda faz parte do sistema OBD-BR2, On-Board Diagnostics (do inglês, sistema de diagnose de bordo), que não atua diretamente na informação sobre a mistura, mas verifica se a primeira e o catalisador estão atingindo os resultados esperados no controle de emissões do veículo.  Quando a segunda sonda apresenta funcionamento irregular, devido à contaminação ou necessidade de troca, acende-se a luz de advertência no painel do veículo, indicando que há problemas no sistema de controle de emissões.

Cada veículo possui um modelo de sensor de oxigênio adequado, de acordo com a Tabela de Aplicação da NGK NTK. Para mais informações ou dúvidas, a empresa disponibiliza o atendimento ao consumidor pelo telefone 0800 197 112 (ligação gratuita) e no site www.ngkntk.com.br.

Inspeção veicular
A NGK reforça que velas e cabos de ignição são responsáveis pela queima total de combustíveis e os sensores de oxigênio, pela análise da queima do combustível do carro, fatores determinantes para a aprovação na inspeção veicular ambiental, criada para controlar as emissões de gases poluentes. No município de São Paulo, por exemplo, vigora desde 2009.

A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) apresentou recentemente um estudo que mostra redução de 47,6% na emissão de monóxido de carbono (CO) e de 39% na de hidrocarbonetos (HC), dos veículos leves movidos a gasolina, inspecionados em 2012. Já os veículos flex tiveram reduções de 55,7% de CO e de 33,3% de HC. Entre as motos, as quedas das emissões foram de 35% de CO e 39% de HC.

Outro dado interessante do estudo é o impacto positivo da redução de emissões atingida nos últimos três anos. A inspeção veicular evitou 1.395 mortes e 1.813 internações hospitalares, provocadas pela poluição atmosférica, gerando uma economia de R$ 320 milhões à Cidade.