Primeira fábrica de automóveis do País a conquistar a ISO 14001, a Fiat Automóveis completa 15 anos de certificação com números que sinalizam a consolidação da gestão ambiental voltada para a prevenção dos impactos e uso racionais dos recursos naturais. Desde 1994, a planta de Betim (MG) registra queda contínua dos indicadores de geração de resíduos, consumo de água e de energia.
No período, para cada veículo produzido, o consumo de energia elétrica caiu 57%. Já o consumo de água teve queda de 70%. A redução da geração de resíduos chegou a 48%. Somente a reciclagem de papel e papelão, no período, foi equivalente à preservação de mais de 1 milhão de árvores.
Nos últimos cinco anos, os investimentos em gestão ambiental ultrapassaram R$ 30 milhões – recursos que sinalizam a aposta da Fiat em tecnologias mais eficientes e eficazes para prevenir e reduzir os impactos ambientais. Um exemplo é o Complexo de Tratamento de Efluentes Líquidos, em atividade desde 2010 e um dos mais modernos da América Latina, trazendo como diferencial os sistemas de membrana (MBR) e de osmose reversa (OR). Com a instalação dos novos equipamentos, o índice de recirculação de água elevou-se de 92% para 99%. Na prática, significa a quase eliminação da captação da água potável da rede pública para o uso industrial.
A decisão estratégica de buscar a competitividade aliada à sustentabilidade tem conduzido a Fiat a percorrer uma trajetória marcada pelo pioneirismo. Desde 2011, todos os resíduos gerados são encaminhados para a reciclagem e o reaproveitamento. A conquista desse índice é resultado do “Aterro Zero” – projeto que posicionou a Fiat como a primeira fábrica de automóveis do País a conquistar essa meta. “Os materiais anteriormente enviados para os aterros licenciados foram alvo de pesquisas e estudos, na busca por novas destinações. Um exemplo foi o papel liner, comum em rótulos e etiquetas. Como verdadeiros detetives, a nossa equipe identificou uma empresa em Pernambuco que desenvolveu uma técnica inovadora para reciclagem desse tipo de papel. Em vez de seguir para o aterro, retorna ao processo produtivo”, explica Cristiano Felix, gerente de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho da Fiat/Chrysler para a América Latina.