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5 passos essenciais para diagnosticar a bomba de combustível com precisão


Vamos falar sobre o diagnóstico completo da bomba de combustível, esse componente vital para o perfeito funcionamento do sistema de alimentação do veículo.

Por: Laerte Rabelo - 17 de dezembro de 2024


Vamos apresentar o passo a passo com 5 testes que irão determinar de forma efetiva o estado desse componente.  

Fique atento ao teste com o osciloscópio pois ele é pouco conhecido no mercado e é considerado o mais efetivo, pois identifica possíveis falhas na bomba de forma antecipada, ou seja, é um diagnostico preditivo.  

Para a realização dos testes, vamos utilizar os seguintes equipamentos e recursos: 

  • Literatura técnica simplificada e confiável;  

  • Multímetros; 

  • Scanner;  

  • Osciloscópio. 

 


A sequência dos testes fica a critério do técnico, bem como dos equipamentos disponíveis na oficina.  

A bomba de combustível é um dos componentes mais críticos para o bom funcionamento do motor, e um diagnóstico preciso pode fazer toda a diferença no desempenho do veículo e na satisfação do cliente.  

Se você quer dominar o diagnóstico da bomba de combustível com precisão e eficiência, siga estas cinco etapas que vão transformar a maneira como você realiza essa análise.  

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Etapa 1:  

O primeiro passo é simples e direto: utilizar o manômetro para verificar a pressão de trabalho. Conecte o manômetro, e compare os valores coletados com os dados do manual de injeção eletrônica do SIMPLO. Esses dados indicam os valores ideais de pressão para o funcionamento da bomba, e qualquer desvio pode apontar um problema. 

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Etapa 2:  

O segundo passo consiste na medição da vazão, utilizando um recipiente graduado, como uma jarra, por exemplo, faça a medição da vazão e compare com as informações presentes na literatura técnica 

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Fórmula: Vazão em litros/min/60s x o tempo de teste.  

Nesse caso, fiz com o teste em 10 segundos. Então aplicando a fórmula temos:  

1,3/60 x10 = 0,216 L ou 216ml.  

No teste, seguindo mostra a figura acima, marcando 220 ml, a vazão está dentro dos parâmetros preconizados pela fabricante.  


Etapa 3:  

Com a utilização do manual de injeção eletrônica do SIMPLO, identifique o fusível da bomba de combustível. 

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Remova o fusível e conecte as pontas de prova do multímetro e verifique se a corrente está entre 4 e 8 amperes, faixa ideal para a operação da bomba de combustível.

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Dica: Correntes fora desse intervalo podem indicar desgaste ou problemas nos componentes internos da bomba.  


Etapa 4:  

Nesta etapa, você vai utilizar um alicate amperímetro para analisar a forma de onda do contato coletor-escova da bomba de combustível. 

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Cada volta completa da bomba é representada por uma sequência de oito contatos.  

A forma de onda deve estar uniforme, pois irregularidades podem indicar problemas de funcionamento. 

Dica: Uma forma de onda uniforme é sinal de que a bomba está operando de forma estável e consistente. Esse teste ajuda a identificar falhas que não são detectadas nos testes convencionais. 

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Etapa 5:  

Com base na forma de onda capturada na etapa anterior, utilize os cursores para medir o período e calcular a frequência e a rotação da bomba.

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Fórmula: 1/Período (ms) x 60000  

Aplicando a fórmula, temos: 1/13,37 x 60000 = 4487 RPM 

O osciloscópio PicoScope 4425 já tem o recurso de cálculo automático da rotação, veja como o cálculo bate perfeitamente com o resultado apresentado pelo software do equipamento.

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A rotação ideal da bomba deve estar entre 4.000 e 8.000 RPM. 

Dica: Se a rotação da bomba estiver dentro do especificado, o funcionamento está adequado. Caso contrário, será necessário substituir o componente. 

Como informado no início da matéria, a utilização do osciloscópio no diagnóstico da bomba se enquadra no diagnóstico preditivo, ou seja, prevê possíveis falhas que irão ocorrer na bomba, mesmo que não apresente sintomas de mau funcionamento no momento do teste.  

Seguir essas cinco etapas detalhadas garante um diagnóstico preciso da bomba de combustível, economizando tempo e aumentando a qualidade do serviço na oficina.  

Diagnósticos precisos não apenas aumentam a eficiência da manutenção, mas também evitam retrabalho e asseguram a satisfação do cliente. 

O uso da literatura técnica, combinado com ferramentas e equipamentos, é essencial para um diagnóstico eficiente. 

Técnicas como essa facilitam e agilizam o trabalho, permitindo que você resolva problemas complexos de maneira rápida e assertiva.