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Ciclo de palestras do Rota do Reparador continua sua jornada pelo interior de São Paulo e visita mais seis Escolas SENAI  em Limeira, Taubaté, Ribeirão Preto, Araraquara, Bauru e Presidente Prudente


Escolas receberam cerca de 200 reparadores em cada uma, com palestras das marcas NGK, Elring, Snap-on e Mobil. É em cidade distantes da capital do Estado que a falta de informações técnicas e a necessidade de cursos fica ainda mais evidente

Por: Da redação - 15 de outubro de 2015

O Rota do Reparador continuou sua jornada pelo Estado de São Paulo levando as fabricantes de diversos sistemas automotivos, entre bobinas, lubrificantes, juntas e equipamentos de diagnósticos, para levar orientações técnicas e treinamento para centenas de reparadores independentes carentes de informação.

Ao visitar seis cidades no interior do estado em apenas um mês, o Rota do Reparador promete grandes aventuras para o próximo mês. Confira como foram as palestras:

LIMEIRA

Escola SENAI Limeira

As palestras das marcas Sun e Mobil, com o Rota do Reparador, aconteceram no dia 8 de setembro em Limeira, no interior de São Paulo. Mais uma cidade do interior do estado a receber o ciclo de treinamento. No sede do Senai havia mais de 160 reparadores ávidos por informação técnica.

Salvador de la Cruz Perez, que é dono de oficina, disse que gostou do evento e achou bem organizado: “quando chegamos tudo já estava separado, o material didático, as pastas, os diplomas, os crachás, etc.”, relatou.

Ao parar para uma pausa, o reparador elogiou ainda mais a infraestrutura: “ter um café antes da primeira palestra e um no intervalo é muito bom”, afirmou. Salvador contou também o que chamou mais atenção: “para mim foi a palestra da Mobil. O instrutor demonstrou, assim como o da Sun, que sabia muita coisa. As informações ajudam muito no nosso dia a dia, a gente sempre tem o que aprender nesses ciclos de palestras e assim acabamos servindo melhor o nosso cliente”, desabafou.

Alexandre Macedo Tosetti teve a mesma opinião que Salvador quando o assunto é a organização: “bem-feito e os palestrantes dominavam os assuntos que abordaram. As duas palestras foram excelentes”. Mas o que mais chamou a atenção de Tosetti foi a Sun: “os equipamentos modernos para diagnóstico são ferramentas que nos ajudam muito com o trabalho na oficina”, finalizou. E assim como Salvador, Tosetti também ficou sabendo do Rota do Reparador através do Jornal Oficina Brasil. Então fique atento às palestras que ocorrerão na sua região e participe. Entre no site e encontre mais informações.

TAUBATÉ

Escola SENAI Taubaté, na foto em destaque reparador Helder Gustavo

Também no interior de São Paulo, Taubaté recebeu o Rota do Reparador no dia 8 de setembro. Na escola de Senai Félix Guisard compareceram mais de 120 profissionais da reparação independente para assistir a palestras das empresas Ering e NGK.

Douglas Cristiano Oliveira ficou sabendo do evento pelo Jornal Oficina Brasil e achou muito importante para a sua profissão: “é bom para podermos evoluir tecnicamente no nosso trabalho. Aprender sobre juntas, velas, cabos, e diversos outros componentes e equipamentos é interessante. Já entrou na mente e já colocarei em prática na oficina”, garantiu. E alertou: “faz falta esse tipo de treinamento. Apesar de ser uma palestra com algumas horas, nós conseguimos adquirir bastante conhecimento”.

Helder Gustavo Ragazini Bettin disse que também é assinante do Jornal Oficina Brasil há 6 anos. “É a primeira vez que participo de palestras como essas”. Bettin ficou muitos anos trabalhando com um única montadora e vê nas palestras do Rota do Reparador o caminho mais rápido e eficiente para voltar a trabalhar em oficina multimarca: “Voltei recentemente para o mercado de reparação multimarcas, pois fiquei muito tempo com uma fabricante só. Para mim é essencial esse tipo de treinamento e pretendo participar dos próximos”, disse.

RIBEIRÃO PRETO

Escola SENAI Ribeirão Preto

O Rota do Reparador foi para Ribeirão Preto também no dia 15 de setembro, com palestras da Mobil e Sun. Ricardo Luiz Zilio percorreu mais de 70 km para assistir às palestras, pois mora e trabalha em Santa Rosa de Viterbo, cidade no interior paulista. Dono da Automecânica Zilio, Ricardo afirma: “é importante saber o que está mudando no mercado e reposição e para saber como fazer o diagnóstico no carro de forma correta”. O reparador diz ainda que é raro ver esse tipo de evento no interior do Estado: “a gente só têm esse tipo de palestra quando o Senai propicia na própria escola. Fora daqui o custo do curso é alto e nem sempre o retorno esperado vem no tempo que a gente pede”.

Com a certeza de sua participação nas próximas palestras do Rota do Reparador, Zilio diz que a única insatisfação foi o tempo das apresentações: “para a quantidade de informação que existe nesses treinamentos, achei que foi pouco tempo. Gostei principalmente da parte de diagnóstico do carro, por conta da eletrônica embarcada que os carros tem vindo equipados e é exatamente nessa área que se concentra o meu trabalho na oficina”.

Washington Luís Sodré da Silva, da retífica Sodré, diz que foi importante participar do evento: “é bom ter incentivos, palestras e acesso às informações técnicas. O Jornal Oficina Brasil, que chega na minha oficina todo mês, é extremamente útil para nós”, conclui.

ARARAQUARA

Escola SENAI Araraquara

No dia 15 de setembro o Rota do Reparador percorreu mais um percurso do Estado de São Paulo e chegou a Araraquara, na Escola Senai Henrique Lupo. No evento estiveram presentes as marcas NGK e Elring. Antonio Marcos Arthus, da Automecânica Roleta, mora em Ibitinga e percorreu mais de 80 km para comparecer ao ciclo de palestras do Rota do Reparador: “Foi muito importante vir a este treinamento, pois ele faz muita falta. Nós reparadores temos sempre que estar correndo atrás de matérias técnicas para ter informação, pois sofremos muito com a falta de dados”, contou.

Arthus continua: “participarei das próximas edições com certeza porque gostei muito das duas palestras. Elas me fizeram lembrar de muitas coisas que eu sabia, mas estavam esquecidas. Adoro receber as apostilas, pois é uma forma de sempre ter contato com as aprendizagens”.

Antonio Donizete dos Santos afirma: “sem dúvida foi importante participar do Rota do Reparador. Foi um trabalho de primeira qualidade, o conteúdo foi excelente, tudo foi bem elaborado e com certeza vou participar das próximas edições”. Santos garantiu ainda que recebeu mensagem em seu celular, enviada pela organização do Rota do Reparador, para que ele não esquecesse da palestra. Para aproveitar do treinamento como esses reparadores, acesse o site e se inscreva.

BAURU

Escola SENAI Bauru

A cidade de Bauru, no interior de São Paulo, recebeu no dia 22 de setembro o ciclo de palestras do Rota do Reparador com as marcas Snap-on, apresentando os equipamentos de diagnósticos da Sun, e Mobil, com seus lubrificantes. A escola que recebeu as palestras foi o Senai João Martins Coube e contou com mais de 150 espectadores.

Fabricio José Agulhari disse que na cidade, que fica a quase 300 quilômetros da capital do Estado, não há cursos para os reparadores independentes e, portanto, foi importante para a sua carreira profissional: “participarei das próximas edições. Os instrutores se mostraram bastante capacitados. Para mim não há o que melhorar, está tudo excelente”, disse.

Fernando Dionísio disse que o conteúdo apresentado está totalmente atrelado ao dia a dia nas oficinas mecânicas: “tem tudo a ver com o nosso trabalho. Deveria haver mais cursos constantes como esses do Rota do Reparador”, sugeriu. Fernando também elogiou as marcas presentes: “todas são de ótima qualidade”.

Já o reparador William Ferreira Fagundes alegou que foi importante por conta do conhecimento técnico que adquiriu: “faz muita falta e com certeza virei nas próximas. Achei que o conteúdo foi muito bom, não precisa melhorar em nada”.

PRESIDENTE PRUDENTE

A cidade de Presidente Prudente recebeu no dia 22 de setembro o ciclo de palestras do Rota do Reparador. Com mais de 180 participantes, o Senai Escola Paschoal Crepaldi ficou lotado e as marcas NGK e Elring tiveram grande público no interior paulista. Situada a 560 quilômetros de São Paulo, Presidente Prudente não costuma receber treinamentos como o Rota do Reparador, garantiram os espectadores.

Ronald Rodrigues Barboza, da Super Speed Autocenter, disse que começou a ver a importância de alguns componentes que antes simplesmente ignorava: “muita coisa que eu vi hoje aqui eu achava que não tinha nenhuma importância, mas na verdade é o contrário. Os palestrantes passaram as informações de maneira muito clara”, garantiu. Barboza acredita que o tempo das palestras deve ser maior: “o tempo foi muito curto para a quantidade de informações, deveríamos ter ao menos dois dias de curso”.

Já Reginaldo Weller, da Naldo Autopeças, afirmou: “a nossa região é muito carente de palestras técnicas e cursos. Por conta disso, participarei de todas as próximas edições do Rota do Reparador”. O profissional deixou um alerta: “a NGK é muito pouco distribuída na nossa região, assim como a Elring. Eu só conheço essas marcas por causa do Jornal Oficina Brasil. Eu gostaria de ter muito mais palestras técnicas aqui na nossa cidade”, rogou o reparador.

Luis Reis, instrutor da Elring, disse que a palestra teve um alcance muito bom por atingir o profissional da reparação independente e, consequentemente, o consumidor final: “nós não teríamos uma abrangência como esta sem o Rota do Reparador e o Jornal Oficina Brasil”.

Reis completou: “nós temos uma deficiência no mercado que é a falta de informação técnica sobre montagem e desmontagem de motores para o reparador independente. Eu costumo falar que temos pelo Brasil muitos ‘mexânicos” atuando como se fossem reparadores”. O representante da Elring afirmou que não adianta oferecer um bom produto se não houver quem o instale da maneira correta, por isso as palestras têm tanta importância: “além da tecnologia aplicada pela Elring nos produtos, nós procuramos também exemplificar para o aplicador como fazer a instalação correta. E tentamos tirar alguns vícios que os profissionais costumam ter e colocar a informação da fabricante para a reparação independente. Mesmo que eu tenha a melhor qualidade no produto, se não existir um aplicador adequado para utilizar da melhor maneira possível a peça oferecida, não adianta nada”, finalizou.