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Estudo aponta que indústria automotiva crescerá 2% ao ano com carros sustentáveis


Além disso, as montadoras devem abrir espaço para segmentos em expansão, como o de compartilhamento de carros.

Por: da redação - 29 de maio de 2016

A inovação tecnológica, junto à mudança no comportamento dos consumidores, devem gerar novas fontes de receita na área automotiva durante os próximos 15 anos. É o que revela um estudo “Automotive revolution – Perspective towards 2030 - How the convergence of disruptive technology-driven trends could transform the auto industry”: ele mostra que as categorias de empresa que surgirão para suprir demandas em áreas praticamente inexistentes movimentarão US$ 1,5 trilhão até 2030 – o que elevará os ganhos de toda a cadeia automotiva em 30%. O compartilhamento de veículos e serviços é o segmento com maior taxa de crescimento da indústria, e deve chegar a 2% até 2030. Isso deve compensar as quedas esperadas nas vendas de automóveis. A pesquisa da McKinsey & Company revela que, até lá, um em cada 10 carros vendidos serão para uso compartilhado e 15% deles serão de condução autônoma. Além disso, a eletrificação, a conectividade, os serviços via aplicativos e o upgrade de sistemas originais dos veículos são fontes de receita em potencial para empresas que já integram a cadeia automotiva. A relação entre empresas nativas do setor e recém-chegadas também deve mudar, passando de competidores para parceiros na oferta de soluções. Empresas que investem em mobilidade devem ampliar a indústria voltada ao transporte individual e forçarão as mudanças de um setor até então estagnado. Nos últimos 15 anos, apenas duas novas fabricantes de carro entraram na lista das 15 maiores do mundo, enquanto, no mesmo período, 10 operadores de serviços eletrônicos chegaram ao topo de seu mercado. As montadoras terão de se acostumar em dividir receitas com o setor de caronas, por exemplo, que atua em alta. Contudo o crescimento da receita com mobilidade individual deve acelerar a partir de 2030.