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Entenda a importância do uso do cinto de três pontos


Mais eficiente do que o cinto de dois pontos, o item evita  lesões nos ocupantes do veículo em caso de colisão.

Por: da redação - 04 de setembro de 2016

O cinto de segurança de três pontos foi criado pela Volvo em 1959, a fim de reduzir as lesões nos ocupantes do veículo em caso de colisão. 57 anos depois, o item é disseminado em todas as montadoras da indústria automotiva por ser o mais eficiente para a retenção dos ocupantes. Hoje no Brasil, a indústria ainda tem permissão de fabricar veículos com cinto de dois pontos para o passageiro traseiro central, mas uma resolução do Contran determina que todos os carros fabricados a partir de 2020 devem sair de fábrica com cinto de três pontos para todos os ocupantes. Em relação ao cinto de 2 pontos, as principais vantagens dos cintos de segurança de três pontos está no fato de que eles retêm melhor os ocupantes em sua posição e propiciam uma distância maior das partes rígidas do veículo, principalmente as regiões abdominais e da cabeça, que geralmente sofrem no momento do impacto. O cinto de três pontos também permite o uso de tecnologias como o pré-tensionador, comum em veículos equipados com airbag e que tem a função de retrair o cadarço do cinto instantes após o impacto, o que melhora o posicionamento do ocupante. O cinto abdominal, ou cinto de dois pontos, não possui uma tecnologia de pré-tensionador funcional, além de ter características que não privilegiam a proteção da região torácica, cabeça e pescoço, permitindo um movimento bem maior do corpo em situações de impacto. Um dica importante é a de que nunca se deite o banco para dormir. Nesse caso, o cinto de segurança estará posicionado de forma incorreta, e pode ocasionar um efeito-submarino numa batida, aumentando a possibilidade de ferimentos sérios. Não deixe de usar o cinto: o Artigo 65 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), prevê que todos devem utilizar o cinto de segurança, inclusive passageiros do banco traseiro.