Diagnóstico Automotivo Avançado I – Casos de Estudos

Esta iniciativa tem por objetivo a criação de um dos mais ricos acervos técnicos da reparação automotiva, feito de forma colaborativa, somando os conhecimentos de cada participante. Outro objetivo é incentivar os reparadores a alcançarem um novo patamar no domínio das técnicas avançadas de diagnósticos.

Defeito:  Honda Civic 1.7 2002 PGMFI não pegava quando frio pela manhã, mas no dia anterior funcionou normalmente.  Injetores, pulso nos injetores e centelha estavam normais, porém o motor de partida girava dando trancos, como se o motor estivesse fora de ponto.

Diagnóstico:  Scanner não registrava nenhum código de avaria e leituras estavam normais. Pressão e vazão de combustível em ordem, velas novas e bobinas não apresentavam visualmente sinais de fuga de alta tensão. Próximo passo foi efetuar análises com osciloscópio.

Solução: Reparador decidiu monitorar os sinais dos sensores de rotação, fase e da bobina do cilindro 1. Outro participante do Fórum enviou um diagrama de um modelo similar em perfeito funcionamento (foto 1), que serviu de base comparativa para as diversas leituras. Desta forma, sem desmontar um único componente, técnico pôde constatar que o sincronismo mecânico estava correto, e após algumas leitura e simulações no osciloscópio, chegou à conclusão que o sensor de fase estava com defeito, pois apresentava anomalias nas ondas capturadas (foto 2). A peça nova custou 800 reais, mas resolveu assertivamente o problema. Sem a estratégia correta de diagnóstico, seria difícil conseguir peças tão caras para testes até chegar a uma conclusão.