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Carros com motor a combustão devem deixar de ser vendidos em menos de 20 anos


Responsáveis por contribuir com o efeito estufa, os veículos precisariam estar fora das ruas até 2050, segundo estudo.

Por: da redação - 28 de setembro de 2016

Automóveis e caminhões emitem grandes quantidades de gases tóxicos, gerados a partir da queima de combustíveis fósseis por motores à gasolina e diesel. Este processo é responsável por cerca de 14% do aumento do efeito estufa e o consequente aquecimento global.

Automóveis e caminhões emitem grandes quantidades de gases tóxicos, gerados a partir da queima de combustíveis fósseis por motores a gasolina e diesel. Este processo é responsável por cerca de 14% do aumento do efeito estufa e o consequente aquecimento global.

É por isso que o desenvolvimento de carros "verdes", especialmente os elétricos, é uma tendência – e mais do que isso, uma necessidade.

Um estudo feito pelo Climate Action Tracker, instituto de pesquisa que monitora as condições climáticas do mundo, descobriu que, para cumprir a meta climática estabelecida no Acordo de Paris de 2015, será necessário as vendas de veículos com motores a combustão cessem até 2035. Além disso, espera-se que as ruas estejam livres destes exemplares a partir de 2050.

Em dezembro de 2015, líderes de diversas potências se encontraram em Paris na chamada COP21, a Conferência do Clima da ONU. Na ocasião, se estipulou um objetivo de longo prazo, a ser seguido por todos os países, para manter o aumento da temperatura global abaixo de 2ºC.

A ideia de descontinuar totalmente a produção de carros com motores a combustão e aposentar o uso de combustíveis fósseis em menos de 20 anos é ousada. Isso exigirá transformações radicais em toda a indústria automobilística, como afirmou um porta-voz do Instituto NewClimate em entrevista à Reuters. Atualmente, os maiores emissores de poluição por automóveis e caminhões com motores a combustão são Estados Unidos, China, União Europeia, Índia, México e Brasil.