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Chevrolet S10 High Country 4x4 2.8 turbodiesel oferece muito requinte em qualquer terreno


Longevidade no mercado é uma marca registrada dos modelos da General Motors do Brasil, e a picape S10, pioneira no segmento das picapes médias, completa 20 anos de mercado em grande estilo

Por: Jorge Matsushima - 18 de fevereiro de 2016

Lançada em março de 1995, a Chevrolet S10 inaugurou no país o segmento das picapes médias, e segundo a montadora, são 20 anos de liderança neste segmento com mais de 600.000 unidades vendidas. Em 2015, segundo dados da Fenabrave, a S10 fechou mais um ano na liderança com 33.330 unidades emplacadas, o que é um feito e tanto, considerando o alto nível de seus concorrentes diretos como Toyota Hilux; Ford Ranger; Mitsubishi L200; VW Amarok e Nissan Frontier, entre outros.

Além da força da tradição, a ampla variedade de versões permite que a S10 atenda uma ampla gama de consumidores, atendendo aos mais variados tipos de aplicação. São três opções de motores (2.4 Flex; 2.5 Flex com injeção direta e 2.8 turbodiesel); duas cabines (simples e dupla); três tipos de transmissão (manual de 5 ou 6 marchas e automática de 6 velocidades); duas opções de tração; e seis versões de acabamento (LS, LT, LTZ, Advantage, Freeride e High Country). Isso tudo resulta em 18 opções de compra, do mais espartano e acessível para o trabalho pesado, até o mais requintado, que incorpora todos os recursos disponíveis.

A grife “High Country” (foto 1) distingue as versões mais sofisticadas e exclusivas de picapes Chevrolet no mercado norte-americano. No Brasil, esta versão aplicada na S10 a coloca em um segmento elitizado, para clientes de bom poder aquisitivo e que procuram um misto de SUV e picape com alto grau de sofisticação e recursos tecnológicos. 

E para avaliar esta nova e luxuosa versão da S10, convidamos dois reparadores especialistas em segmentos distintos, que são:

 César Eduardo Tecolo Lopes (foto 2), empresário e especialista em mecânica 4x4, 46 anos, 21 anos no segmento da reparação. Está há 16 anos no mercado off road, com a empresa Alternativa 4x4, que além de prestar serviços para este público, também trabalha com a comercialização de peças específicas (nacionais e importadas) e oferece suporte técnico para oficinas.

Márcio Mercuri Barriviera (foto 3), 27 anos, engenheiro mecânico e empresário, há 13 anos no segmento da reparação automotiva. Márcio representa a terceira geração na gestão da empresa Mercuri Diesel localizada na cidade de Limeira-SP, e que completou 60 anos de atividades em Janeiro de 2016. A emocionante e inspiradora saga da família Mercuri foi narrada na edição Dezembro de 2015 do Jornal Oficina Brasil, homenageando os reparadores independentes de todo o país.

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

César constata que a S10 evoluiu muito e comenta: “No meu conceito, a Chevrolet é uma das melhores marcas no quesito conforto, e por isso tem tanta gente fiel à marca. O espaço interno é maravilhoso para uma picape, e esta versão High Country com este nível de acabamento, itens de segurança, comodidade e conforto coloca a S10 em um patamar acima dos concorrentes diretos, e os fãs da marca não vão trocar tão cedo de modelo”.

Márcio considera o design da S10 um pouco ultrapassado, e por essa razão vê ela como a primeira opção do público mais jovem. Por outro lado, ressalta a tradição do modelo no mercado, e aprova as atualizações desta versão, com um acabamento sofisticado e de bom gosto, e itens de comodidade como o volante multifunções, ar-condicionado digital dual zone e o sistema multimídia completo incluindo a conectividade Mylink, e comenta: “Hoje em dia a conectividade é fundamental para a maioria das pessoas.”

César prossegue sua avaliação: “O espaço disponível aqui no cockpit é muito bom (foto 4), mesmo para eu que sou alto (1,87m) estou me sentindo muito confortável. O espaço livre até o teto, espaço para as pernas. E mesmo recuando até o fim o banco do motorista, os ocupantes do banco de trás continuam com um bom espaço para as pernas (foto 5), diferente da maioria dos carros e de outras picapes.”

César e Márcio aprovam outros itens de personalização e praticidade (foto 6) como os para-choques personalizados, estribos laterais, santo antonio, brake light, rodas de liga leve aro 18” com pneus 265/60R18, bagageiro no teto e caçamba com protetor e capota marítima, que protege a carga e diminui o arrasto aerodinâmico.

DIRIGINDO A S10 HIGH COUNTRY 4X4

César e Márcio encontraram rapidamente uma posição confortável para dirigir. César descreve: “ A visibilidade para fora é muito boa, incluindo os excelentes retrovisores. O painel de instrumentos, com design bonito, tem uma leitura visual muito fácil e intuitiva. O volante é um pouco baixo (foto 7), mesmo na altura máxima, pois eu gosto dele um pouco mais alto. Mas não chega a atrapalhar.”

Márcio aprova o excelente desempenho da S10 2.8 turbodiesel, tanto em aceleração quanto em retomadas. E os recursos eletrônicos de estabilidade e controle de tração, bem como o sistema de freios ABS com EBD, garantem uma condução segura e estável, e comenta: “é uma picape muito confortável, e a suspensão absorve muito bem as irregularidades do piso.”

Sobre as opções de modo de tração selecionáveis por um botão giratório no console, ao lado da alavanca de freio de mão (foto 8), César sugere: “em condições urbanas favoráveis, o uso da opção 4x2 é o mais adequado. Mas em caso de chuva, piso escorregadio, ou um trecho de serra com muitas curvas, aí a opção 4x4 é a mais indicada pois dá mais segurança, com melhor distribuição das forças de tracionamento, ou seja, há mais equilíbrio entre as 4 rodas. Isso ajuda muito no quesito segurança. E para uso em trilhas, estradas de terra com lama, ou off road em condições críticas, aí utiliza-se a tração 4x4 reduzida.”

E César prossegue com suas dicas: “O Controle de deslizamento é um recurso muito importante para descidas acentuadas em pisos escorregadios, que é uma situação típica no off road. Normalmente os iniciantes ou pilotos menos experientes, quando se deparam com esta situação, costumam pisar no freio, e isso piora a situação, pois o veículo começa a virar e deslizar sem controle. O ideal seria usar a primeira marcha reduzida, ganhar um pouco de velocidade, mas descer de forma controlada. Já presenciei gente tombando veículos 4x4 preparados para off road nestas situações por falta de conhecimento. Já nesta S10, basta acionar o comando anti-deslizamento no console e pronto, ele faz o resto sozinho. Basta controlar o volante.”

Praticante e piloto de modalidades off road, César prosseguiu sua avaliação e levou a S10 a uma ladeira bastante íngreme molhada pela chuva, e depois testou os atributos 4x4 em uma esquina com valeta e virada à direita em aclive acentuada e escorregadia, onde a maioria dos carros só consegue transpor se vier embalado. Em dias de chuva, muitos desistem deste trajeto pois ficam patinando e não conseguem subir. César narra as duas experiências: “Na ladeira, com o excelente torque disponível, subimos em 3ª marcha sem fazer muita força, e na parada e saída no meio da ladeira, o carro não voltou para trás e nem patinou na saída, mostrando a eficiência do controle de tração”. Na esquina com a valeta e subida acentuada e escorregadia à direita, a S10 4x4 mostrou todos os seus atributos e surpreendeu positivamente o experiente César, que comenta: “essa subida é muito crítica, e a suspensão e transmissão fizeram uma leitura perfeita do terreno, e mesmo com toda a torção a que o carro foi submetido, nenhuma roda patinou, e o carro foi subindo tranquilamente em baixa rotação, sem destracionar e sem patinar. Como comparação, com uma Triton 4x4 eu só consigo subir aqui vindo no embalo. Estou impressionado com a eficiência do sistema de controle de tração da S10. E olha que nem ativamos a função 4x4 reduzida!”

O MOTOR MWM 2.8 CTDI

O robusto motor MWM 2.8 CTDi de 4 cilindros e 16 válvulas (fotos 9 e 10) entrega 200 cv de potência a 3.600 rpm, e impressionantes 51,0 kgfm de torque a 2000 rpm nesta versão automática, sendo que 90% deste torque já está disponível a apenas 1.700 rpm.

Na Alternativa 4x4, por razões óbvias, as S10 que aparecem para manutenção são apenas na configuração 4x4, e César considera o motor MWM, tanto na configuração antiga (Euro 3) como nas atuais (Euro 5) como um dos mais confiáveis, e avalia: “Se fizer as manutenções preventivas nos prazos certos, é um motor que dificilmente apresentará problemas. Na introdução dos motores Euro 5, algumas picapes concorrentes apresentaram muitos problemas nos injetores e em outros componentes, mas na S10 esta ocorrência foi muito pequena”.

Na Mercuri Diesel, Márcio explica que na qualidade de Diesel Center da Bosch, os injetores e componentes do sistema diesel com problemas em veículos novos ainda na garantia são enviados a eles para análise técnica e emissão de laudo, pois eles dispõem de equipamentos de análise e laboratório com micrômetro. E Márcio relembra: “No caso da S10, desde a introdução destes motores Euro 5 em 2012, as ocorrências de problemas são mínimas, ao contrário de alguns modelos concorrentes que enfrentaram vários problemas”.

Para as operações de manutenções rotineiras no cofre do motor, César e Márcio consideram muito bom os acessos aos principais componentes, e descrevem alguns deles: “na direita do cofre (foto 11), podemos ver o amplo espaço disponível para troca do filtro de ar, sensor de massa de ar, sistema de controle ABS/EBD, nível de fluido da direção hidráulica e reservatório de expansão do sistema de arrefecimento”.

Márcio anota: “na parte central (foto 12) é possível acessar com muita facilidade os injetores, o rail com as tubulações e o sensor de pressão do rail (ao fundo); alternador (140 A) e a correia de acessórios e o bocal para troca de óleo com indicação da viscosidade (SAE 5W30). O duplo comando de válvulas é acionado por corrente, e sua troca deve ocorrer somente acima dos 100 mil quilômetros. Um pouco à direita o bom acesso para troca do filtro de óleo do tipo refil e logo ao lado acesso ao turbo. Do lado esquerdo é possível acessar a válvula EGR, sensor de pressão da turbina, e a mangueira do intercooler.” Márcio relata que já passaram pela sua oficina 3 veículos com problemas de trinca nesta mangueira, que causa a perda de potência no motor.   

César e Márcio prosseguem: “Do lado esquerdo do cofre (foto 13), temos um bom acesso à bateria (12V 70 Ah), caixa de relés e fusíveis, unidade de controle do sistema de injeção; pontos de manutenção do sistema de ar-condicionado; nível de óleo do motor; reservatório do fluido de freio e lavador do para-brisa”.

César explica: “O filtro de combustível é duplo, também do tipo refil, mas o seu acesso é feito por baixo do veículo (foto 14), logo atrás da roda dianteira esquerda. O espaço, acesso e procedimento de troca é bem tranquilo”.

Márcio lembra ainda de dois itens importantes:  “o acesso ao conector de diagnose da parte eletrônica é muito fácil, e fica localizado dentro do carro, do lado esquerdo do motorista logo abaixo do painel. Por baixo do motor, um item que merece atenção especial é o filtro de material particulado diesel (DPF), que externamente se parece com um catalisador (foto 15). Esta peça tem uma função ambiental muito importante, pois retém partículas nocivas à saúde humana. Ela se regenera automaticamente, desde que existam condições favoráveis para isso. Por essa razão, veículos que trafegam regularmente por rodovias em velocidades constantes, dificilmente apresentam problemas de saturação no filtro DPF. Já os veículos que trafegam somente em áreas urbanas de trânsito intenso ou trajetos curtos sem velocidade constante, por algumas vezes o filtro sofrerá saturação, e neste caso, precisa trafegar em estrada por algum tempo para disparar o procedimento de autorregeneração, ou recorrer a uma oficina especializada e efetuar a rotina de regeneração forçada via scanner. Em casos mais críticos de saturação, somente uma operação de desmontagem e lavagem técnica podem recuperar a peça.” 

TRANSMISSÃO E DIREÇÃO

A direção é hidráulica e a caixa do tipo pinhão e cremalheira. A remoção e recolocação são relativamente simples, mas exigem a remoção de outros componentes (foto 16).

O eficiente conjunto de transmissão e tração é composto por uma caixa automática de 6 velocidades com active select, caixa de transferência intermediária controlada eletronicamente (foto 17), eixo cardã e diferencial traseiro (foto 18).

Na experiência de César, o único ponto fraco da S10 4x4 é a caixa de transferência, que costuma apresentar um problema para quem usa com bastante frequência a tração integral e comenta: “em todos os casos que atendemos, o problema estava no desgaste prematuro e folga excessiva na corrente de transmissão. Não tenho como afirmar se é um problema da peça ou do uso severo por parte do perfil dos clientes que nós atendemos. Nos demais itens, nada fora além das manutenções programadas, envolvendo apenas os itens de desgaste natural.”

SUSPENSÃO E FREIOS

A suspensão dianteira (foto 19) é independente com braços articulados, bandeja inferior com pivô parafusado, molas helicoidais, barra estabilizadora e amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados. Os discos de freio são ventilados com pinça dupla.

A suspensão traseira (foto 20) conta com feixe de molas semi-elípticas de 2 estágios e amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados. 

César considera os procedimentos de manutenção de freios e suspensão bastante tranquilos e explica: “a remoção dos amortecedores dianteiros e traseiros é feita por baixo, e não precisa remover peças na parte de cima como a proteção da caçamba. Os demais itens como molas, buchas, bandejas, pivos, bieletas, pastilhas, discos de freio, sensores de ABS, rolamentos de roda, tudo muito simples e rápido.”

OUTROS ITENS

O tanque de combustível tem capacidade para armazenar 76 litros de óleo diesel, e fica posicionado do lado esquerdo entre-eixos, relativamente bem protegido. Já o mesmo não se pode dizer do estepe, preso por baixo da caçamba atrás do eixo traseiro. Muitos reparadores sempre alertam sobre a vulnerabilidade dos estepes fixados do lado externo do veículo, sujeitos a furtos. Desta vez bastaram algumas poucas horas estacionado nas ruas de São Paulo para que o próprio veículo do teste tivesse o estepe furtado (foto 21)! 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

César e Márcio não enfrentaram, até o momento, dificuldades para trabalhar na nova S10 4x4 turbodiesel, pois até o momento não surgiram problemas complexos que exigiram informações específicas de fábrica.

Na alternativa 4x4 César atende praticamente as mesmas versões da S10 (4x4) e as solicitações de manutenção são sempre similares, e para todos os casos até aqui, as informações contidas nos equipamentos de diagnósticos, ou em rápidas consultas, foram suficientes.

Na Mercuri Diesel, Márcio dispõe do suporte do fabricante dos componentes do sistema de injeção diesel, e por isso também não vê dificuldades neste sentido.

César considera que a Chevrolet é uma das montadoras que mais facilitam o acesso do reparador independente às informações técnicas de seus veículos, e as concessionárias tratam o reparador muito bem e isto é visto com bons olhos. O portal www.reparadorchevrolet.com.br é outra iniciativa importante que valoriza o reparador e o respeito que a Chevrolet mostra pelos clientes e pelo mercado (foto 22).

PEÇAS

César considera que o preço das peças genuínas Chevrolet na sua região de atuação (zona norte de São Paulo) é competitivo, e há boa disponibilidade nos estoques das concessionárias, e complementa: “na falta de algum item, mediante pedido em 3 ou 4 dias elas chegam. Considero isso rápido, bem razoável. A política comercial da Chevrolet é a que dá melhor margem para o reparador trabalhar, mais do que a Mitsubishi e Suzuki por exemplo. Já a Toyota praticamente não nos dá margem, sem contar que os componentes do Toyota são bem mais caros. Na Alternativa 4x4, nossas compras se concentram em 25% nas Concessionárias (qualidade e quando o preço é competitivo); 65% entre Distribuidores (itens de alto giro) e Importadores especializados (peças e acessórios específicos off road) e 10% no varejo (compras emergenciais). O maior problema hoje é a falta de qualidade de componentes com procedência duvidosa ou até mesmo falsificadas”.

RECOMENDAÇÃO

César declara: “eu recomendaria o carro sem dúvida, pelas suas virtudes técnicas, por ser fabricado no Brasil, contar com boa oferta de peças de reposição, e por ter convicção de que poderemos atendê-lo em nossa oficina sem problemas. Já fizemos trabalho de preparação destes modelos para expedições, que são grupos que precisam de um carro para longas viagens em regiões remotas, e os resultados foram muito satisfatórios. Para uso exclusivamente em trilhas (off road), ele não é adequado por ser muito grande; mas para longas expedições, empresas que prestam serviços em regiões de difícil acesso, ou ainda para pessoas que esporadicamente precisem passar por estradas não asfaltadas, ele é bem adequado. Além disso o carro, tem uma estrutura sólida, e com o belo acabamento interno ficou perfeito. Esteticamente existem carros mais bonitos, com visual mais agressivo e jovial, e eu vejo que o público jovem não costuma comprar a S10, pois considera ela meio “careta”. Mas o pessoal da faixa etária acima dos 40, ou empresas que não ligam para o design, acabam optando pela S10 pela ótima relação custo-benefício. Na questão qualidade, conforto e confiabilidade mecânica, considero ela superior aos demais concorrentes”.

CONCLUSÃO

Por estar em uma região próxima de produtores reais de todos os portes, Márcio registra que já há um bom número de passagens deste carro para as rotinas de manutenção e comenta: “até 2011 eram motores Euro 3 com outro sistema de injeção, e a partir de 2012 mudou o motor com nova configuração para atender à norma Euro 5. Por enquanto parece ser um bom motor, e não tem apresentado problemas graves ou recorrentes. É claro que ainda é cedo para uma conclusão definitiva, pois precisamos ver como este motor vai se comportar quando a frota estiver mais velha e rodada. Aqui nós atendemos desde as garantias dos componentes da injeção diesel para os fabricantes de componentes. Mesmo os carros zero km que estão em pátios de concessionárias, se apresentam algum tipo de problema, a concessionária envia para o fabricante do componente, que por sua vez repassa para nossa empresa realizar todas as avaliações, pois contamos inclusive com laboratório, incluindo microscópios para uma análise mais detalhada. Mas podemos assegurar que o número de ocorrências de análise em garantia da S10 2.8 CTDi é bem baixo, e portanto podemos concluir que a parte de injeção eletrônica é robusta e bem confiável, ao contrário de outros modelos concorrentes diretos, que apresentam uma incidência de problemas bem maior.