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primeiro mês do ano chama-se Janeiro em homenagem a Janus, que com uma face olha para o ano que terminou e com a outra olha o que virá adiante

Por: Marcelo Gabriel - Diretor da CINAU - 12 de setembro de 2014

Na mitologia romana o deus Janus era o responsável pelos começos e pelos términos e é representado por um homem de duas faces, que olham em direções opostas. O primeiro mês do ano chama-se Janeiro em homenagem a Janus, que com uma face olha para o ano que terminou e com a outra olha o que virá adiante.

Sempre imaginei nosso segmento a partir desta perspectiva também. As montadoras de veículos, os fabricantes de autopeças, os distribuidores, os concessionários, as lojas de autopeças e as oficinas se assemelham a Janus. Quando olham para frente estão vislumbrando as tecnologias, os lançamentos, os novos produtos, os novos consumidores e também o potencial de lucro futuro, resultante de todos os outros fatores. Quando olham para trás enxergam o mercado de reposição que, ao contrário do ano que passou e que Janus controla, ainda tem uma extensa sobrevida em função do uso e manutenção dos veículos. Aliás, excetuando-se os colecionadores, esta é a finalidade dos veículos: serem usados e mantidos em condições de uso e na quase totalidade das vezes esta tarefa é atribuída ao reparador independente, elo importantíssimo na cadeia de valor da reposição automotiva e responsável pelo contato direto com os veículos e principalmente com os donos dos veículos.

Este mês de setembro representa um momento importante neste olhar de Janus para trás, para o aftermarket. Algumas empresas entenderam a importância de olhar para o mercado de reposição automotiva como parte de seus esforços estratégicos em busca de ganhos expressivos de participação de mercado e geração de demanda. A iniciativa da Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, que se encerrou em 31 de agosto com mais de 6 mil participantes, em promover conhecimento sobre o mercado de combustível  junto aos reparadores, reforça a tese de que estes profissionais desempenham um papel importante no processo decisório do dono do veículo como influenciadores (e é aí que a ação da Shell/Raízen se ancora) endossando a mensagem veiculada na mídia de massa com a palavra da Autoridade em Combustível Shell, devidamente certificado.

E começou oficialmente em 1 de setembro o Grande Prêmio Motorcraft: o melhor reparador independente do Brasil 2014, que vai premiar o vencedor com um New Fiesta 0km, além de outros prêmios (veja detalhes na pág. 16).

O concurso irá premiar o talento, o profissionalismo e a capacidade do reparador independente, além disso registra de forma definitiva o importante papel desempenhado pelos reparadores de todo o Brasil na manutenção dos veículos em perfeitas condições.

Estes dois exemplos demonstram que Janus não estava errado, é preciso olhar sempre para frente, para o futuro, para o que virá e se preparar, mas quando o assunto é o mercado de reposição, é olhando para trás que se encontram as reais oportunidades para quem quer se sobressair neste gigantesco mercado e nada melhor do que concentrar a atenção no momento gerador da demanda, que acontece todos os dias em cada uma das oficinas mecânicas independentes do Brasil.

Para vender mais e melhor, é preciso olhar para trás, ou como usualmente comentamos por aqui: olhar o mercado de baixo para cima. 

Boa leitura.
Marcelo Gabriel
Diretor da CINAU