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Nossos 15 minutos de fama!


Atuamos no aftermarket automotivo... pós-venda... mercado de reposição... mercado de reparação... conserto de carros e assim vai...

Por: Cassio Hervé - 12 de novembro de 2015

Atuamos no aftermarket automotivo... pós-venda... mercado de reposição... mercado de reparação... conserto de carros e assim vai... você já viu como é difícil explicar para alguém de fora a nossa atividade? As pessoas “comuns” geralmente são clientes de nosso setor e levam seus carros em uma oficina independente, porém não conseguem perceber o seu reparador de confiança como a ponta do iceberg de uma gigantesca indústria.   

É por isso que apesar do foco principal de nosso negócio envolver o marketing (Direto) e comunicação (em plataforma multimídia), nós do Grupo Oficina Brasil sempre defendemos a informação como alicerce para a tomada de decisão nos investimentos de nossos clientes.

Prova disso é que em 1999 criamos a CINAU – Central de Inteligência Automotiva  – que nasceu com a missão de mapear o comportamento da oficina mecânica, em nossa ótica o principal elo da cadeia de reposição, justamente por ser responsável pela formação da demanda.

Pela dinâmica de nosso after¬market, o sucesso ou o fracasso de uma empresa fornecedora do mercado de reposição depende da percepção dos profissionais das oficinas (esta afirmação é 100% válida para a linha leve e comercial leve, pois quando falamos do mercado de pesados a realidade é diversa), em relação às marcas e produtos, pois eles determinam a aplicação destas peças.

É claro que a cadeia comercial, “o recheio do sanduíche” (entre os fabricantes e as oficinas) composto pelos agentes comercias (Distribuidores e Lojas de Autopeças e mais recentemente Concessionárias, importadores, etc), é igualmente importante, porém a competividade e a rentabilidade não virão da negociação do fabricante com os elos comerciais que compõem a OFERTA, mas da DEMANDA que nasce nas oficinas. 

Somando a este breve descritivo de nossa cadeia e voltando à questão da importância da informação fica evidente que o desafio é entender (por meio da informação) para, aí sim, atender a demanda de forma inteligente e preditiva, garantindo ganhos de market share e/ou rentabilidade.

Por falar em demanda e neste cenário de crise, é quase automático relembrarmos o cataclismo de 2008/2009 que varreu o Mundo. No auge daquela situação dramática nós, do Oficina Brasil, alertávamos em nossas páginas que o aftermarket se comportaria como o “bem substitutivo” ao carro novo, e no exemplo da Economia clássica, nossos serviços automotivos se encaixariam na condição da “margarina” – com vendas crescentes – contra o decréscimo da venda de carros novos (manteiga) em função do empobrecimento da população. Na época nossa tese foi parcialmente comprovada, pois o Governo Federal e suas políticas “anticíclicas” (redução de IPI, financiamento, etc..) reverteram a queda das vendas e patrocinaram um  crescimento robusto da venda de carros novos e nosso aftermarket voltou ao crescimento vegetativo. Porém com  a rápida deterioração da economia em 2015, o cenário de 2009 se redesenhou, com uma diferença: agora não há nada no horizonte que nos faça ter esperança em uma mudança de cenário de curto/médio prazo. 

 Assim, um estoque gigante de veículos produzidos por recordes consecutivos das indústrias montadoras nos últimos anos precisa se manter circulando e o resultado já pode ser sentido no crescente movimento das oficinas, o que chegou a provocar uma situação inédita.

Este movimento positivo – em um país onde tudo desaba – chamou a atenção do jornalismo da poderosa Rede Globo, assim no último dia 22 de outubro, o jornal Bom dia Brasil, um dos mais populares da TV brasileira, colocou os holofotes “Globais” sobre nosso segmento.  Ainda que de forma sintética, produziram um conteúdo muito ilustrativo do mercado de reposição, ou será aftermarket automotivo?.. ou ainda reparação... apresentando uma oficina cheia de serviço, uma proprietária de veículo satisfeita por arrumar o carro, pois não arrisca comprar um novo. 

Como toda matéria jornalística que se preze, esta foi sustentada por dados fornecidos pela nossa CINAU. Foi bom ver nossa indústria prestigiada e melhor ainda nosso serviço de inteligência de mercado sustentando as informações. 

Neste dia nosso setor viveu seus 15 minutos de fama! Não é tempo suficiente para que nossa indústria fique efetivamente conhecida, porém neste cenário nacional é natural que continuemos a produzir notícias positivas. 

Boa leitura

Cassio Hervé

Diretor