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Fiat Punto 2009 não passa de 1.300 RPM


Confira como foi a resolução do caso do Punto

Por: Da Redação - 24 de junho de 2018

Defeito: O defeito deste veículo consiste na falta de força do motor. Ao pressionar o pedal do acelerador até o final, o mesmo não demonstra reação e mantém a rotação em 1.300RPM.

 

Diagnóstico: O reparador iniciou o diagnóstico passando o aparelho scanner, mas nenhuma avaria foi detectada, e todos os parâmetros do osciloscópio estavam corretos. Inclusive ao verificar o gráfico do acelerador, quando pressionado, a porcentagem do movimento se deslocava, mas a borboleta continuava imóvel.

Continuando os testes, resolveu encaminhar a central para o profissional da área eletrônica verificar se havia algo de errado. Alguns dias depois obteve o retorno que a central estava dentro dos parâmetros. Portanto, continuou os testes na oficina atrás do defeito.

O corpo de borboleta foi testado por completo e não demonstrou nenhuma avaria, também houve teste de continuidade no chicote elétrico e nenhum fio estava danificado.

O reparador resolveu testar o pedal do freio, porque já houve casos que a central não habilitava a TBI por detectar que o veículo estava parando bruscamente.

Na comunidade Fórum Oficina Brasil, ele obteve dicas de como testar a pressão da bomba e foi sugerido trocar o combustível que já estava no tanque, geralmente essas falhas acontecem com combustíveis adulterados.

Outro profissional complementou que já havia passado por este mesmo problema e depois de quebrar a cabeça com todos os testes descobriu que havia uma sacola plástica dentro da caixa do filtro de ar. Por isso é de extrema importância checar cada detalhe do veículo, o mundo da mecânica é cheia de surpresas.

Solução: Depois de seguir todas as dicas de seus colegas, o reparador continuou sem detectar o defeito deste veículo.

Após duas semanas o cliente retirou o veículo da oficina e encaminhou para outro reparador diagnosticar. E por coincidência os dois reparadores se conheciam e conversaram sobre o caso.

Concluindo, a central eletrônica foi encaminhada mais uma vez para o laboratório e detectaram avarias no componente. Ao consertá-la e instalar no veículo o defeito foi sanado.

Infelizmente no trabalho terceirizado pelo reparador houve um erro na análise, e quem acabou saindo no prejuízo foi o próprio reparador.